Ciclo Teatro e Cinema

Ciclo Teatro e Cinema: as tragédias de Pasolini

O primeiro Ciclo Teatro e Cinema é uma atividade de extensão promovida pelo Cineclube Elinaldo Barros, uma ação do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Expressões Dramáticas- NEPED/CNPq. O Cineclube Elinaldo Barros faz uma homenagem ao professor e estudioso do cinema alagoano, autor da mais importante obra sobre o cinema no estado: Panorama do Cinema Alagoano.

A proposta do Cineclube é criar um espaço de exibição de filmes que dialogue com os estudos interartes, promovendo reflexões que surjam dos encontros, aproximações e distanciamentos entre o teatro e o cinema. A atividade, que se propõe a ser contínua, terá como temática de estreia a obra trágica do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini.

A tragédia, que se inicia na Grécia antiga, no século V a.C., segue conquistando admiradores ao longo dos tempos. Milhares de anos depois, a dramaturgia de Ésquilo, Eurípedes e Sófocles é frequentemente encenada e releituras dos conflitos trágicos em diversas expressões artísticas contemporâneas são encontradas. No século XX, dramaturgos, cineastas e escritores revisitaram essas tragédias, com a proposta de trazer os mitos milenares para a discussão dos problemas da sociedade atual. Do teatro grego, amplia seus espaços de ocupação e alcança autores e diretores contemporâneos, provenientes das mais diversas linguagens artísticas. No cinema, o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini talvez seja um dos principais autores dessas releituras.

As exibições serão uma oportunidade para os alunos do curso de Teatro, e a comunidade em geral, conhecerem e debaterem a obra desse tão importante cineasta, além de aprofundarem seus estudos e conhecimentos sobre as tragédias clássicas. .

O Ciclo Teatro e Cinema: as tragédias de Pasolini apresentará para o público as obras:

29/03/2018- Notas Para uma Oréstia Africana (Appunti per um’Orestiade Africana, 1970). Documentário, baseado na trilogia Oréstia, de Ésquilo, sobre a colonização europeia na África.

12/04/2018- Édipo Rei (Edipo Re, 1967). Baseado na tragédia clássica de Sófocles, Édipo (Franco Citti), herdeiro do trono de Tebas, foi abandonado ao nascer em um deserto, por conta de uma previsão do Oráculo anunciando que o menino seria responsável pela morte de seu pai e se deitaria com sua mãe. Édipo é encontrado por um casal de camponeses que o criam. Porém, durante sua juventude ele se encontra com o mesmo Oráculo que o conta seu destino infeliz. Sendo assim, ele foge de seus pais camponeses, acreditando serem seus verdadeiros pais, em direção à Tebas. No caminho, ele se depara com uma carruagem e decide assalta-la, matando as pessoas que estavam dentro dela...

26/04/2016- Medeia – a feiticeira do amor (Medea, 1972). Para retomar o reino que seu tio roubou de seu pai, Jasão (Giuseppe Gentile) rouba o velocino de ouro e seduz a poderosa feiticeira Medéia (Maria Callas), realeza em um local onde o poder surge de sacrifícios humanos. Ela mata o próprio irmão para fugir com seu amado. Anos depois, Medéia é abandonada por Jasão, que pretende se casar com a filha do rei. Traída, a feiticeira fará uma terrível vingança contra seu antigo amante.

Equipe: Ana Flávia Ferraz (coordenadora );Otávio Cabral (coordenador adjunto);  Luiz Gustavo Santos Silva (discente colaborador); Manoel Victor Nobrega Tavares (discente colaborador); Natasha Ramos Alves Cardoso (discente colaboradora);  Vitoria Souto do Nascimento (discente colaboradora); Wagner Nascimento dos Santos (discente colaborador). 

 

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